2024: os desafios dos pré-candidatos a prefeito de Goiânia
A menos de dez meses das eleições, os pré-candidatos a prefeito de Goiânia têm diversos desafios tanto para se viabilizarem quanto para conseguirem a eleição. Vejamos alguns deles:
Rogério Cruz (Republicanos): atual prefeito, tem baixíssima aprovação, obras inacabadas, entraves para obtenção de dinheiro para iniciar outras obras e, mesmo que consiga, dificilmente terá tempo de inaugurá-las, caso consiga concluí-las. Rogério perdeu o apoio do marqueteiro e presidente do PRD em Goiânia, Jorcelino Braga, e, diante das dificuldades, também, também não deverá ter o apoio do governador Ronaldo Caiado (UB).
Bruno Peixoto (UB): presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno tem se movimentado e deixado claro seu grande apetite em disputar, como candidato apoiado por Caiado. Mas Caiado já deixou claro que prefere tê-lo à frente da Assembleia, onde tem demonstrado fidelidade e capacidade de condução tranquila das votações de interesse do governo.
Adriana Accorsi (PT): se dependesse dos goianienses, Lula não seria o presidente da República. Jair Bolsonaro teve 56% dos votos no primeiro turno. Lula, 33%. No segundo turno, o ex-presidente ganhou em Goiânia por 63% a 36%. Candidata a prefeita em 2020, Adriana ficou em terceiro, com 13% dos votos. Os números mostram a dificuldade que a deputada federal terá em 2024, em que pese o apoio da máquina federal.
Jânio Darrot (MDB): ex-prefeito de Trindade, o empresário se enrolou na língua, demonstrando inexperiência política, apesar dos anos de mandato no município vizinho. Jânio precisa também mostrar capacidade de unir a base aliada a Caiado.
Vanderlan Cardoso (PSD): senador da República, é visto como aquele que não perde a chance de disputar uma eleição. Mais uma vez se colocando como pré-candidato, Vanderlan encontrou resistência ao tentar se aproximar do Palácio das Esmeraldas, porque seu objetivo é claro: 2026.