O vice-governador Daniel Vilela (MDB) rechaçou qualquer composição política com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026, rejeitando sugestões de partidos de esquerda que o apontavam como possível aliado. Em declarações recentes, Daniel não apenas negou essa possibilidade como inaugurou críticas diretas ao governo petista, classificando-o como “ultrapassado”.
Relação amistosa pelo bem do Estado
Apesar de manter relações amistosas e diálogo com ministros durante os últimos dois anos, visando atrair benefícios para o Estado, o vice-governador demarca claramente seu território político. Afinal, Daniel assumirá o governo daqui a um ano e é pré-candidato à reeleição. Portanto, dará continuidade à governador Ronaldo Caiado (UB) e sustentação política para a pré-candidatura de Caiado à presidência.
Para Daniel, há um “cansaço” nas políticas do governo Lula. “Uma política que não representa nenhum avanço da nossa população. Uma agenda ultrapassada, que não consegue dialogar com a sociedade brasileira atual”, afirmou sobre o governo Lula, em entrevista ao jornal O Popular.
O vice-governador enfatiza que tem “um projeto essencial”, em referência à sua candidatura ao governo em 2026, e reforça que seu posicionamento político não está aberto a negociações.
Posicionamento de centro-direita
Questionado sobre a proximidade com Bolsonaro, Daniel Vilela lembrou seu encontro com o ex-presidente em Brasília, em novembro de 2024, facilitado pelo tesoureiro nacional do PL, Wilder Morais.
O vice-governador define claramente seu espectro político: “Eu penso que sou centro-direita. É isso que o Brasil está demonstrando do ponto de vista de ideologia política. É um projeto que tem equilíbrio, eficiência, gestões de resultados, mas que também preserva valores importantes da nossa sociedade.”
Sintonia com sentimento popular
Segundo Daniel, o desejo da sociedade brasileira por um freio na esquerda está sendo traduzido no projeto de centro-direita representado pelo governo Caiado.
Diante disso, Daniel Vilela encerra qualquer especulação sobre composição com o PT. “O governo do estado, independente de Ronaldo Caiado ou minha candidatura, em hipótese alguma apoiará o presidente Lula”, concluiu.
